segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Isolar


O cansaço mata e infringe a juventude da mente
a idade que carrego 
Hoje se torna
apenas aparente.
a falação que os alheios me impuseram
fizeram de mim uma velha
de 17 anos
fizeram com que abandonasse a sanidade e
esquecesse os santos.
A frieza da alma cala e consente.
O modo gentil e torto de levar a vida
fazem de mim uma pessoa indecente.
aos olhos dela eu me tornei um nada
aos olhos dela eu não mereço ser amada
As vezes as repetições são tão grandes
que eu passo a acreditar no que me dizem.
É ai que eu caio por terra e tomo decisões 
que sobre tudo que digo elas apenas
me contradizem.
Preciso isolar o que resta
Isolar o que presta
isolar o que me testa.
Dar a cara a tapa e reclamar da dor
é o mesmo que pedir coragem mas ter medo do temor.
DOU MINHA CARA A TAPA
MARCO MINHAS OPÇÕES NA CARA
ama pre- julgar, tudo bem
não vou te culpar
eu tenho em mim essa consciência
Mas a minha decência 
a falta da ausência
A alma turbulenta 
Distorcida e ciumenta
Fazem parte de um todo 
que não é de todos
e acaba aos poucos 
A normalidade comigo não carrego
as vezes quero
ou por preguiça só espero
Mas a normalidade de todos não é confiável
a normalidade de todos 
Nos jornais da vida.
é estatisticamente improvável.

-Mayara Ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário